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Parafernalha, PREFERENCIAL | PARAFERNALHA

Ei...

Opa! Algum problema?

Eu preciso sentar.

E o que tem?

Aí! O senhor podia, por favor, deixar eu sentar?

Ah tá, entendi.

Não, mas esse aqui é só pra criança de colo, mulher grávida e idoso.

Então, eu sou idoso.

Tu é idoso! Sério? Um rapaz bonito desses? Forte?

Falando que é idoso? Que coisa feia!

-Você por acaso é cego, é? -Claro que eu sou...

-Você é cego? -Não!

Você não está vendo meu cabelo branco?

Estou vendo, cabelo branco platinado,

igual ao do meu sobrinho, que tem também.

-Fã do Felipe Neto... -Se teu sobrinho platina o cabelo,

problema dele, tá bom? O meu não é platinado!

O meu foi o tempo que fez isso aqui.

-Tá bom, tá bom. -Tá? É natural!

Foi o tempo. Menino, me dá um tempo que eu tenho...

Menino? Menino? Você me chamou de menino?

Me respeita, tá? Eu tenho idade pra ser seu avô!

-Tem sim. Tem. -Tá bom? Olha aqui. Dá uma olhada!

-Vê aí a data de nascimento. -Deixa eu ver.

-Na minha identidade. Dá uma olhada! -Deixa eu ver aqui.

1943. Ah, entendi. Entendi. Você é burro, né? -O quê? -1943, querido? Que isso?

Como é que você falsifica um negócio assim?

Isso aqui está na cara que é falso.

Pô, se tu colocasse que, pelo menos, tem 18 anos,

uns 20 anos... Aí fica legal, pô.

Isso aqui está na cara que é mentira.

Mas é verdade! O que está aí é verdade!

É verdade. Tá bom, é verdade.

Olha, e outra coisa. Astolfo? Quem que se chama Astolfo?

Eu me chamo Astolfo! Meu nome é Astolfo!

Ai, meu Deus, que nome ruim.

Eu chamo Astolfo. Astolfo é meu nome.

Nome de velho fica na cara.

Bota, de repente, um "Rodrigo", um "Flávio", um "Paulo",

porque aí passa batido. Agora "Astolfo"?

Mas meu nome é Astolfo, droga!

Olha a boca! Que isso?

Ai, ai, ai, hein!

O que sua mãe vai falar? O que ela vai falar?

Minha mãe não vai falar nada.

Porque a minha mãe já morreu, e faz tempo!

Ah! Você é órfão, então. E eu até desculpo ser órfão.

Mas não fica usando isso como desculpa

pra fugir de discussão na rua, não. Isso aí é feio também.

Olha aqui, vamos fazer o seguinte:

você fica com essa porcaria desse lugar. Tá bom?

Motorista! Para aí que eu vou descer.

Vou pegar um Uber!

Isso.

-Pega esse banco... -Olha a boca, garoto!

Para com isso! A criançada hoje em dia

está assim, rapaz. Está difícil.

Hoje é difícil. É por causa de internet.

Fica assistindo negócio de YouTube, aí fica assim abusado.

Eu, hein!

Olá! Dá licença, posso sentar aí, por favor?

Ué, quer sentar aqui porque está com verme?


Ei...

Opa! Algum problema?

Eu preciso sentar.

E o que tem?

Aí! O senhor podia, por favor, deixar eu sentar?

Ah tá, entendi.

Não, mas esse aqui é só pra criança de colo, mulher grávida e idoso.

Então, eu sou idoso.

Tu é idoso! Sério? Um rapaz bonito desses? Forte?

Falando que é idoso? Que coisa feia!

-Você por acaso é cego, é? -Claro que eu sou...

-Você é cego? -Não!

Você não está vendo meu cabelo branco?

Estou vendo, cabelo branco platinado,

igual ao do meu sobrinho, que tem também.

-Fã do Felipe Neto... -Se teu sobrinho platina o cabelo,

problema dele, tá bom? O meu não é platinado!

O meu foi o tempo que fez isso aqui.

-Tá bom, tá bom. -Tá? É natural!

Foi o tempo. Menino, me dá um tempo que eu tenho...

Menino? Menino? Você me chamou de menino?

Me respeita, tá? Eu tenho idade pra ser seu avô!

-Tem sim. Tem. -Tá bom? Olha aqui. Dá uma olhada!

-Vê aí a data de nascimento. -Deixa eu ver.

-Na minha identidade. Dá uma olhada! -Deixa eu ver aqui.

1943\. Ah, entendi. Entendi. Você é burro, né?

-O quê? -1943, querido? Que isso?

Como é que você falsifica um negócio assim?

Isso aqui está na cara que é falso.

Pô, se tu colocasse que, pelo menos, tem 18 anos,

uns 20 anos... Aí fica legal, pô.

Isso aqui está na cara que é mentira.

Mas é verdade! O que está aí é verdade!

É verdade. Tá bom, é verdade.

Olha, e outra coisa. Astolfo? Quem que se chama Astolfo?

Eu me chamo Astolfo! Meu nome é Astolfo!

Ai, meu Deus, que nome ruim.

Eu chamo Astolfo. Astolfo é meu nome.

Nome de velho fica na cara.

Bota, de repente, um "Rodrigo", um "Flávio", um "Paulo",

porque aí passa batido. Agora "Astolfo"?

Mas meu nome é Astolfo, droga!

Olha a boca! Que isso?

Ai, ai, ai, hein!

O que sua mãe vai falar? O que ela vai falar?

Minha mãe não vai falar nada.

Porque a minha mãe já morreu, e faz tempo!

Ah! Você é órfão, então. E eu até desculpo ser órfão.

Mas não fica usando isso como desculpa

pra fugir de discussão na rua, não. Isso aí é feio também.

Olha aqui, vamos fazer o seguinte:

você fica com essa porcaria desse lugar. Tá bom?

Motorista! Para aí que eu vou descer.

Vou pegar um Uber!

Isso.

-Pega esse banco... -Olha a boca, garoto!

Para com isso! A criançada hoje em dia

está assim, rapaz. Está difícil.

Hoje é difícil. É por causa de internet.

Fica assistindo negócio de YouTube, aí fica assim abusado.

Eu, hein!

Olá! Dá licença, posso sentar aí, por favor?

Ué, quer sentar aqui porque está com verme?