Estamos de volta, meu amigo, minha amiga dona de casa!
Direto aqui do Parafernalha
para o segundo tempo desse jogo sofrível.
Mas eu digo pra você: os times parecem que vão entrar
-com sangue nos olhos. -É, tem até que ir num oftalmo
ver isso porque sangue no olho não é muito normal.
Já entram os dois times em campo. Juizão já vai apitar.
E rola a bola
para mais 45 minutos de sofrimento, amigo.
-Futebol sofrível você vê aqui. -Fora o acréscimo, né.
45, mas ele dá sempre um acrescimozinho.
Cala a boca que a pessoa de casa já sabe.
-Tá, de repente o pessoal... -A pessoa já sabe!
-Vou falar... -A...
-Eu to falando... -...pessoa...
...já...
-Às vezes... -...sabe que tem acréscimo.
E o jogo já começa com tudo, amigo!
Aí o Marquinhos, ele é habilidoso, ele é veloz,
já parte com velocidade, costura o primeiro jogador,
em velocidade costura o segundo jogador.
Entra o Robertinho rasgando... E é falta!
Robertinho está chateado
porque ele não superou ainda a situação
que ele ficou sem pai nem mãe no 1º tempo, né, Flávio.
É verdade, amigo. Está claramente destemperado.
É, e o capitão chegou lá para ajudar.
Capitão do time vermelho ajudando.
Porra! Vocês estão olhando o quê?
Aí partiu Gabriel, ele que vai cobrar a falta.
Correu em direção à bola. Gabriel mandou um tijolaço!
Parafernalha, o canal campeão!
E vai mexer ali, Flávio. Robertinho realmente
está sem condição psicológica de continuar na partida.
A gente vê Arnan ali, se aquecendo na beira do campo.
É verdade, ele vai entrar
e já entra aí com a faca nos dentes.
É verdade, e já sabendo do potencial do Arnan,
o técnico José Sacudo ali pede pro time segurar o jogo.
E o time parece que vai obedecer às ordens do treinador aí, Augusto.
É, o José Sacudo realmente tem anos, né.
Só que o time adversário não tem nada a ver com a história,
já parte pra cima.
Marquinhos recebeu a bola,
parece que o Marquinhos vai lançar pra quem?
Gabriel! Que está dentro da banheira!
-Está na banheira o Gabriel. -O jogo está movimentado!
Gabriel recebeu a bola pelo alto e é gol!
-Gol. -Gol!
Gol de placa!
Gol de placa de 100 mil inscritos da Parafernalha,
que era a época, inclusive, que o canal tinha graça.
E a galera começa a gritar:
"Ero, ero, ero, Robertinho pipoqueiro.
Porque parece que quando Robertinho saiu de campo,
o outro time começou a fazer gol adoidado.
É, e Robertinho não gostou, não, hein, está invocado.
Como é que perdeu uma bola dessas na área, rapaz?
Aí toma um gol de bobeira, rapaz! Perna de pau!
Ah, mas a pipoca deve ser boa, você podia passar lá depois
-pra ver se a pipoca é gostosa. -Por que eu que tenho que ir?
-Porque você é mais gordo que eu. -E o que tem a ver? Vai você, ué.
Não é tu que quer pipoca? Eu estou tranquilo aqui.
-Eu trouxe biscoito. -Não.
Aquele biscoito você não trouxe.
-Eu trago biscoito. -Não é seu!
-É meu! -Aquilo era da produção.
-Aquilo era da produção. -Deixei guardado.
A bola volta a rolar!
O time de azul parece que quer jogo, amigo.
Já parte com tudo pra cima! Aí quem vem é Felipe,
com a bola dominada, deu um corta-luz...
Pegou na veia!
E é gol!
Gol!
E que gol, meus amigos,
ele mandou lá onde a coruja dorme!
E tomara que ninguém do Ibama esteja assistindo, né, Flávio.
Porque, às vezes, o pessoal do Ibama,
-se eles veem o negócio da coruja... -Não, mas espera aí, cala a boca aí.
3 a 1 para o time de azul. Está falando muito!
E vem mais por aí, amigo!
O time de azul continua partindo pra cima.
Olha Felipe com a bola, já parte e dá o drible da vaca em Tuca.
Tuca fica perdido!
E Felipe se prepara pra chutar do meio da rua.
E ficar perdido agora não tem mais caixa de leite, não, ô, Flávio.
Agora acabou isso.
O pessoal fica perdido, às vezes sai um coroninho,
-às vezes nem sai. -Isso era só nos Estados Unidos.
É, eu morei lá, pô. 18 anos. Orlando.
Orlando é Brasil.
-Orlando é o nome do meu vizinho. -Foda-se.
E ele chuta dali mesmo...
Olha o goleirão, tentou fazer a ponte.
E é gol.
Olha lá! É gol de trivela! Gol!
5 a 1!
E olha ali! Gabriel puxa pro lado, chutou e é gol.
Gol!
Mais um gol.
Que goleiro mão de alface, meus amigos.
Você tem que comentar, você é pago pra comentar, porra!
Só que agora, realmente, desculpa, eu estava distraído mesmo.
O Gabriel realmente soube aproveitar a oportunidade,
ainda mais pelo fato que ele é vegano.
Poucos sabem, o Gabriel é vegano.
-Eu não sabia! -Então. Aí foi uma...
Marquinhos entrou na área, chutou fraquinho...
Que isso? Que frango! Que frango! Que frango!
Gol!
-Mas que frango, goleirão! -Coisas da vida, né.
Mas não perde a conta, não, Flávio, que já está 7 a 1.
E o time azul segue distribuindo chocolate para o time vermelho.
O time de azul veio avançando na velocidade com Gabriel.
Gabriel já parte pra cima,
já deu um lençol no jogador do time de vermelho.
Gabriel tocou a bola pra Marquinhos em velocidade,
Marquinhos é habilidoso,
deu a pedalada em cima do jogador do time vermelho, amigo, que jogo!
Marquinhos partiu, chutou, e é gol!
Gol!
Mas que gol chorado, meus amigos!
E parece que eles fizeram as pazes da briga no primeiro tempo.
Meus amigos, nem o juiz aguentou tanta humilhação,
apontou o centro de campo, final de jogo.
Ergueu o braço o juizão, acabou o jogo.
Que humilhação!
Humilhação pode-se dizer.
Humilhação maior
do que a humilhação que você sofreu na questão com a sua empresa
e com o funcionário da sua empresa com a sua esposa na semana passada.
Mas agora, será que o comentarista volta?
Apesar de ser chifrudo? Também não sei.
-Pra que fazer isso? -Espero que não.
-Pra que fazer isso? -Porque a sua esposa está vendo.
-Pra que fazer isso? -A sua esposa está assistindo,
eu quero que ela saiba, as pessoas precisam saber disso.
-Não, não precisa, não. -Então, até o próximo vídeo!
Um abraço ao comentarista chifrudo!
Babaca, cara, babaca.
Parafernalha, o canal campeão!