Boa noite. Finalmente um motivo pra sorrir.
Quem diria que seria do Brasil que viria a cura pro coronavírus?
Apesar do nosso pouco investimento em ciência,
foi uma mulher brasileira que descobriu
o tão esperado remédio pro COVID-19.
E nós conseguimos uma exclusiva com Ana Paula Souza.
Ela, a carioca que já salvou milhões de vidas
e hoje é a maior candidata ao Nobel de Medicina.
Ana Paula, tudo bem?
Conta pra gente como foi que isso aconteceu.
Qual é a sua especialização, a sua formação dentro da Medicina?
Ah! Não, não. Eu sou só publicitária.
Olha só.
E quando foi que surgiu o seu interesse pela Medicina?
Tem uns 15 dias, mais ou menos. Porque você vê,
eu tenho quatro filhos, né?
Tem duas crianças, uma adolescente e um bebê.
Um marido que não serve pra muita coisa
e um apartamento com dois quartos
Aí eu pensei: "Eu tenho que achar a cura disso aí mesmo."
Sim, mas Ana Paula,
cientistas do mundo inteiro estavam tentando.
Especialistas que estudaram a vida toda
passavam os dias dentro de um laboratório
a procura dessa cura.
Como foi que você conseguiu chegar nela?
É, mas será que eles tentaram mesmo?
Porque...
eles tinham criança no laboratório?
Tinham marido batendo punheta
-e limpando com o carpete? -Eita.
Tinham o vizinho ouvindo música gospel? Não tinham.
Então não precisavam tanto.
Eu acredito que não, Ana Paula.
Pois é, porque você vê,
eu tenho duas crianças aqui que ficam tentando bater
uma com a cabeça da outra até jorrar sangue
e sujar o tapete.
A tua adolescente se tranca no banheiro pra cagar
ouvindo k-pop.
O único banheiro da casa. O marido fica na sala
vendo reprise do Campeonato Carioca de 2015.
Então você não recebeu nenhum tipo de incentivo?
Incentivo foi o desespero. Porque como é que pode?
O teu menor pega o hidrocor e rabisca a parede inteira
com essas porras de videoaula de arte.
Teu vizinho ouvindo Aline Barros...
você não sabe se ela está rezando ou se ela está gemendo.
-Eu não sei o que é. -Como foi, então,
-que você chegou na cura? -A minha adolescente
começou a fazer TikTok. Aí eu pensei: "Ou eu acho a cura
ou eu vou pro metrô lamber um corrimão.
Não...
Perdão, eu quis dizer, como foi, qual foi o procedimento
-que você utilizou pra chegar... -Meu marido começou a tossir
e aí eu achei até melhor que tenha sido ele
porque a gente não tem muito apego a ele.
Eu pude testar várias coisas...
Ele come qualquer coisa também.
Aí eu fiz uma canja, um Cremogema.
Até minâncora, mas nada. Você acredita?
Esse vírus é...
-tinhoso, é danado. -E qual foi, finalmente,
-a substância que... -Água!
De cabeça pra baixo três segundos.
Mas isso não é pra soluço, Ana Paula?
-É. Coincidência boa, né? -Sim.
Então, graças à sabedoria popular brasileira,
que o mundo se viu livre desse vírus
que matou tanta gente.
Ana Paula, você pretende ganhar alguma coisa
-com a conquista desse remédio? -Não. Só a creche ter voltado,
pra mim, já está pago. Agora, se quiser também
arrumar um emprego pro meu marido, melhor ainda.
Gratidão pra vocês.
A partir da descoberta de Ana,
laboratórios do mundo inteiro estão contratando crianças
de dois a oito anos pra tornar a pesquisa mais ágil.
Além de homens heterossexuais de meia idade,
conhecidos por serem mais imprestáveis.
Ao invés de amplos laboratórios,
a Merck e a Pfizer estão investindo em kitnets
com luz branca e móveis Todeschini,
além de uma TV ligada permanentemente na Record.
Os cientistas só poderão sair de lá
quando descobrirem a cura do câncer.
Os primeiros resultados são promissores.
Futebol.