CORONEL FAWCETT, O VERDADEIRO INDIANA JONES - EDUARDO BUENO (2)
Porque ele achava que a concorrência ia ser boa pra que os dois jornais vendessem mais,
a revista, no caso, o Diário Associados, os jornais O Cruzeiro, a revista e o jornal
O Correio da Manhã, competidor.
Registrasse essa história.
E quem vai pra lá é o grande, o incrível, o maravilhoso, escritor, Antônio Calado.
Que depois escreveria uma das maravilhosas obras da literatura brasileira contemporânea,
o Quarup, que aliás se passa no Xingu.
E o Antônio Callado vai e escreve um livro chamado o Esqueleto da Lagoa Verde, eu sei
que tu já tá louco pra ler, pior que tem o livro, só que é de outra editora.
Da Companhia das Letras, foi reeditado há pouco, tava esgotado, há pouco não, faz
uns quatro anos, não interessa.
Só sei que o livro está disponível, e aí ele conta toda essa história de como é que
é a chegada..
Primeiro conta toda a história pregressa até o aparecimento do Fawcett e aí conta
como que a ossada foi achada, o que que aconteceu etc e tal.
Só que daí que quando examinam a ossada, concluem que não era do Fawcett.
O final é meio broxante.
Porque a arcada dentária não estaria de acordo com a altura do Fawcett, que como um
inglês, uma raça superior, você sabe, os ingleses são o povo mais superior que jamais
habitou esse planeta, ninguém discute isso, era um homenzarrão.
Era um cara grande.
E a arcada dentária estaria em desacordo com essa altura dele.
Então fica lá uma polêmica que é, não é, continuou o mistério do Fawcett, porque
muita gente que ele de fato encontrou essa cidade secreta.
Ele mora no fundo da Serra do Roncador, o Jack Sparrow, não, o Jack Fawcett também
tá lá com ele, o Raleigh Rimell também estão lá vivendo para sempre.
Felizes para sempre tarara tarara.
Bom, mas o que acontece também é que o Orlando Villas Boas totalmente convencido, que é
o brasileiro que mais entende de índio, aliás os irmãos Villas Boas ganharão algum dia
um grande episódio aqui, agora que o nosso canal é exclusivamente dedicado a índios,
lésbicas e LGBT e negão, como eu já falei, para estarmos em acordo com o novo Brasil.
Os irmãos Villas Boas ganharão um novo episódio.
O Orlando pega e leva essa ossada e a ossada fica debaixo da cama dele cara, de 1952 até
1970, 18 anos. numa caixa debaixo da cama.
Até que a mulher do cara diz "Orlando, eu não aguento mais fazer amor com você com
essa ossada aqui, Orlando" E aí, o orlando é convencido pela mulher
a dar a ossada, repassá-la para o instituto médico legal, por um instituto médico legal
lá da universidade de São Paulo.
E os parentes do Coronel Fawcett se recusam a fazer exame de DNA para comprovar se, afinal
a ossada é do Fawcett ou não é do Fawcett.
porque eles um pouco que vivem desse mistério.
Tanto é que o filho sobrevivente, que não fez parte, o Brian Fawcett escreveu um belo
livro chamado Expedição Fawcett, isso na virada dos anos 1950 para 1960, ganhou um
bom dinheiro e o livro escrito por um mané.. ainda bem que eu não decorei o nome do mané,
que também saiu no Brasil, David Gran, escreveu "A cidade Perdida de Z", que é uma bosta
de um livro, tem um brasileiro chamado Hermes Leal, que escreveu um livro que ele roubou
de mim o título, embora ele tenha feito isso muitos anos antes, que chama
"O Indiana Jones brasileiro",
que eu usei aqui, porque realmente se diz que uma das inspirações pro jeitão,
pra roupa, e você vai ver aqui a cara, tá aparecendo o coronel Fawcett aqui desde o início,
da roupa do jeito, do cachimbo, do Indiana Jones, o Steven Spielberg tirou de
fato do Coronel Fawcett, era muito conhecido, muito falado na Inglaterra e nos Estados Unidos
também, então saiu esse livro do Hermes Leal, bem melhor do que o livro do americano
o David Grann, a Cidade Perdida de Z, que virou um filme.
E o filme também é ruim.
Então você sabe que teve um filme ruim, um livro ruim.
Em compensação teve um livro maravilhoso, do Antônio Callado, o Esqueleto da Lagoa Verde,
e um episódio maravilhoso, que você acaba de ver sobre o Coronel Fawcett.
Então, o canal Buenas Ideias mais um vez te fazendo penetrar nos meandros, nos mistérios
da história do Brasil.
Cuidado para não desaparecer.
Quem vai desaparecer sou eu!
Tchau.
Pin.
O que você acaba de ver está repleto de generalizações e simplificações,
mas o quadro geral era esse aí mesmo.
Agora, se você quiser saber como as coisas de fato foram, ah, então você vai ter que ler!