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World News 2020 (European Portuguese audio), O drama dos europeus retidos no estrangeiro

O drama dos europeus retidos no estrangeiro

Centenas de europeus retidos em países estrangeiros, em muitos casos noutros continentes, estão a viver dias de angústia, com a crise causada pela COVID-19 a levar muitos países a fechar as fronteiras e as companhias a anular voos.

Se alguns conseguiram já resolver o problema, para muitos o pesadelo não tem fim à vista.

É o que se passa com este turista irlandês retido no Peru:

"Disseram-nos que as fronteiras iriam fechar no dia seguinte. Chegámos ao aeroporto e, à nossa espera, tínhamos a polícia de choque, toda equipada, e o exército que não tinha problemas em apontar armas às pessoas. Fizemos todos os esforços para sair, mas não nos deram tempo. Não foi culpa nossa. É impossível deixar a cidade. A única coisa que queremos é ir para casa", conta.

"Quando estava no aeroporto internacional de Bogotá, na Colômbia, havia outros espanhóis na mesma situação que eu. Foi muito difícil conseguir um voo para Espanha. Alguns voos foram cancelados e outros eram muito caros",

[conta-nos, jornalista da euronews, teve mais sorte e conseguiu embarcar num dos últimos voos da Colômbia com destino a Espanha].

"A minha filha deveria ter regressado da Austrália hoje, via Abu Dhabi, mas os voos foram cancelados. Agora, ela e a amiga estão retidas em Melbourne e não sabemos como fazer para as trazer para casa. Estivemos seis pessoas a percorrer a Internet à procura de voos de todas as cidades da Austrália para todas as cidades do Reino Unido, através de ligações em todo o mundo e não encontrámos nada. O único voo que encontrámos custa 14.300 libras (15.600 euros) para as duas - e não sabemos como as vamos trazer para casa",

[diz, em lágrimas, mãe de uma britânica retida na Austrália, está à beira do desespero]. Com cada vez menos voos comerciais disponíveis para os europeus retidos no estrangeiro, muitos pedem agora aos líderes políticos do continente que aumentem o número de voos de repatriamento pagos pelos governos, para que possam ter os entes queridos de volta a casa.

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O drama dos europeus retidos no estrangeiro Die Notlage der im Ausland gestrandeten Europäer The plight of Europeans stranded abroad

Centenas de europeus retidos em países estrangeiros, em muitos casos noutros continentes, estão a viver dias de angústia, com a crise causada pela COVID-19 a levar muitos países a fechar as fronteiras e as companhias a anular voos. ||||||||||en otros|||||||||||||||||||||||||||

Se alguns conseguiram já resolver o problema, para muitos o pesadelo não tem fim à vista. ||||||||||pesadilla||||| Während einige das Problem bereits gelöst haben, ist für viele ein Ende des Alptraums nicht in Sicht.

É o que se passa com este turista irlandês retido no Peru: |||||||||||en Perú This is the case with Stephen Meehan, an Irish tourist stranded in Peru: "We were told that the borders would close the next day.

"Disseram-nos que as fronteiras iriam fechar no dia seguinte. Chegámos ao aeroporto e, à nossa espera, tínhamos a polícia de choque, toda equipada, e o exército que não tinha problemas em apontar armas às pessoas. Fizemos todos os esforços para sair, mas não nos deram tempo. Não foi culpa nossa. É impossível deixar a cidade. A única coisa que queremos é ir para casa", conta. |||||||||||||||||||||de choque|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| "Uns wurde gesagt, dass die Grenzen am nächsten Tag geschlossen werden würden. Als wir am Flughafen ankamen, warteten auf uns die Bereitschaftspolizei in voller Montur und die Armee, die kein Problem damit hatte, auf Menschen zu schießen. Wir versuchten alles, um das Land zu verlassen, aber sie ließen uns keine Zeit. Das war nicht unsere Schuld. Es ist unmöglich, die Stadt zu verlassen. Das Einzige, was wir wollen, ist nach Hause zu gehen", sagt er.

"Quando estava no aeroporto internacional de Bogotá, na Colômbia, havia outros espanhóis na mesma situação que eu. Foi muito difícil conseguir um voo para Espanha. Alguns voos foram cancelados e outros eram muito caros",

[conta-nos, jornalista da euronews, teve mais sorte e conseguiu embarcar num dos últimos voos da Colômbia com destino a Espanha].

"A minha filha deveria ter regressado da Austrália hoje, via Abu Dhabi, mas os voos foram cancelados. Agora, ela e a amiga estão retidas em Melbourne e não sabemos como fazer para as trazer para casa. |||||regresado|||||Abu Dhabi|Abu Dhabi||||||||||||retenidas||Melbourne||||||||traerlas|| "Meine Tochter sollte heute über Abu Dhabi aus Australien zurückkehren, aber die Flüge wurden gestrichen. Jetzt sitzen sie und ihre Freundin in Melbourne fest und wir wissen nicht, wie wir sie nach Hause bringen können. Estivemos seis pessoas a percorrer a Internet à procura de voos de todas as cidades da Austrália para todas as cidades do Reino Unido, através de ligações em todo o mundo e não encontrámos nada. O único voo que encontrámos custa 14.300 libras (15.600 euros) para as duas - e não sabemos como as vamos trazer para casa", Estuvimos|||||||||||||||||||||||||||||||||encontramos|||||||||||||||||||||

[diz, em lágrimas, mãe de uma britânica retida na Austrália, está à beira do desespero]. |||||||retenida||||||| Com cada vez menos voos comerciais disponíveis para os europeus retidos no estrangeiro, muitos pedem agora aos líderes políticos do continente que aumentem o número de voos de repatriamento pagos pelos governos, para que possam ter os entes queridos de volta a casa. ||||||||||||||||||||||aumenten|||||||pagados por||||||||seres queridos||||| Da immer weniger kommerzielle Flüge für die im Ausland gestrandeten Europäer zur Verfügung stehen, fordern viele die politische Führung des Kontinents auf, die Zahl der von den Regierungen bezahlten Rückführungsflüge zu erhöhen, damit sie ihre Angehörigen nach Hause bringen können.