×

LingQ'yu daha iyi hale getirmek için çerezleri kullanıyoruz. Siteyi ziyaret ederek, bunu kabul edersiniz: çerez politikası.


image

Filosofia - Português Europeu, Pretender o Mal - 08

Pretender o Mal - 08

Problemas

Resumindo, a DDE diz-nos que é permissível provocar um mal se, e apenas se, este está fora do âmbito daquilo que pretendemos e temos uma razão suficientemente forte para o provocar. Expressa desta maneira a doutrina parece bastante razoável, mas não deixa de levantar sérios problemas. Temos, em primeiro lugar, um problema de interpretação, pois não é fácil «delimitar o meio» — distinguir aquilo que o agente pretende enquanto meio daquilo que é previsto enquanto efeito lateral do meio utilizado. Como veremos, a ausência de uma delimitação clara permite interpretações da doutrina que a privam das suas aplicações habituais. Em segundo lugar, temos um problema de justificação. Mesmo que consigamos encontrar uma interpretação satisfatória do duplo efeito, precisamos de dizer por que razão a distinção intenção/previsão é moralmente relevante. Enquanto que no primeiro problema está em causa a inteligibilidade da doutrina, no segundo é a sua credibilidade que permanece sob escrutínio. Estes problemas serão examinados no segundo e terceiro capítulos, respectivamente. Mas antes de os examinarmos vamos enquadrar a doutrina no seu contexto filosófico.

Pretender o Mal - 08 Intend Evil - 08 Maldad intencionada - 08 Intention de nuire - 08 Intendere il male - 08 Zamiar zła - 08 Замышляя зло - 08

Problemas

Resumindo, a DDE diz-nos que é permissível provocar um mal se, e apenas se, este está fora do âmbito daquilo que pretendemos e temos uma razão suficientemente forte para o provocar. In summary||||||||provoke|||||||||||scope|||we intend||||||||| Expressa desta maneira a doutrina parece bastante razoável, mas não deixa de levantar sérios problemas. Express|||||||reasonable||||||| Temos, em primeiro lugar, um problema de interpretação, pois não é fácil «delimitar o meio» — distinguir aquilo que o agente pretende enquanto meio daquilo que é previsto enquanto efeito lateral do meio utilizado. ||||||||||||abgrenzen|||||||||||||||||Nebeneffekt||| ||||||||||||define delimit||||||||||||||predicted|||lateral||| Como veremos, a ausência de uma delimitação clara permite interpretações da doutrina que a privam das suas aplicações habituais. |||||||||Interpretationen|||||berauben von||||gewohnten |we will see||absence|||delimitation|||interpretations|||||deprives it|||applications|habitual Em segundo lugar, temos um problema de justificação. Mesmo que consigamos encontrar uma interpretação satisfatória do duplo efeito, precisamos de dizer por que razão a distinção intenção/previsão é moralmente relevante. ||we manage|||||||||||||||||forecast||| Enquanto que no primeiro problema está em causa a inteligibilidade da doutrina, no segundo é a sua credibilidade que permanece sob escrutínio. |||||||||||||||||||||Überprüfung |||||||||understandability||||||||||remains||scrutiny Estes problemas serão examinados no segundo e terceiro capítulos, respectivamente. ||will be|examined|||||| |||badane|||||| Mas antes de os examinarmos vamos enquadrar a doutrina no seu contexto filosófico. ||||||einordnen in|||||| ||||to examine||frame||||||