Gelo no Ártico atinge mínimos históricos
[Gelo no Ártico atinge mínimos históricos].
O alerta partiu de cientistas americanos: este verão, o gelo no Ártico atingiu o segundo nível mais baixo desde que há registos , ou seja, há mais de quatro décadas.
A extensão de gelo no oceano situou-se nos 3,7 milhões de quilómetros quadrados , número suplantado apenas pelos valores de 2012, quando se ficou nos 3,4 milhões.
As causas do derretimento acelerado são tudo menos desconhecidas - o aquecimento global do planeta associado a outros fatores mais locais, como a onda de calor na Sibéria esta primavera, com temperaturas até 10 graus celsius acima da média.
[As consequências diretas são múltiplas, nomeadamente sobre a vida animal, as correntes marinhas, entre outros].
O degelo é um fenómeno natural com a subida das temperaturas no verão, sendo ciclicamente contrabalançado pelo novo crescimento até março, durante os meses de inverno.
No entanto, a monitorização por satélite tem registado uma retração de 13% por década.
Os especialistas relembram que "o que acontece no Ártico, não fica no Ártico".