Roma, no final do dia
Nossa jornada em Roma terminou com uma visita ao Vaticano. Fomos ver a Basílica de São Pedro. A fachada da igreja estava decorada com imagens de 4 mulheres e muitas cadeiras tinham sido colocadas do lado de fora. Parecia que seria uma missa ao ar livre. Mas era uma cerimônia de beatificação, que aconteceria na manhã do dia seguinte.
Nós acabamos não entrando na basílica porque a fila estava monstruosa. Eu diria, que demoraria pelo menos umas 4 horas naquela fila, debaixo de sol escaldante, até conseguir entrar. Eu não tenho coragem de enfrentar um martírio desses.
Fomos estão tomar um sorvete artesanal. Ah, o sorvete italiano é mesmo uma coisa d'outro mundo. Não tem igual.
No final do dia fomos ver o Coliseu iluminado. Lindo. Nessa noite havia uma atividade especial na cidade. Você podia visitar os museus de noite, gratuitamente, mas as filas para entrar...
A atmosfera ao redor do Coliseu estava completamente diferente. Os vendedores ambulantes, que durante o dia estavam vendendo o tal do pauzinho do selfie e outras bugigangas, agora tinham sido substituídos por artistas de rua, pintando imagens muito criativas do Coliseu.
Eu me encantei com uma imagem e o artista, um rapaz indiano, perguntou: gostou? E eu disse, gostei. Aparentemente “gostar” é o mesmo de “pode empacotar que vou levar para casa”. Num vapt-vupt ele embrulhou a figura e me vendeu o quadro.
E para terminar o dia com chave de ouro, fomos jantar numa cantina típica. Comemos bem e nos divertimos. Nos divertimos principalmente com as palhaçadas dos garçons. Eles eram muito animados e fizeram várias brincadeiras conosco, especialmente depois que descobriram que somos brasileiras. É, ser brasileiro também tem seus prós.
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ter prós e contras = ter vantagens e desvantagens
bugiganga = quinquilharia, coisa sem valor