ELEIÇÕES AMERICANAS | EMBRULHA PRA VIAGEM
Oi, turma!
Hi, 'tchurma'. 'Galer'.
Como é que fala em... Hi, people! Tamo together.
Forever.
Hoje eu tô falando em inglês com o pessoal
porque nossa reflexão vai ser sobre a eleição americana.
É tão confusa. Importante falar disso.
Inclusive parabéns aí pro Bayer.
Bayer? Que é o nome do... Presidente? Eu não conhecia.
Mas se é Bayer, é bom!
Porque que eu fiz um merchandising de graça?
A gente vai falar um pouquinho e tentar explicar essa eleição.
Tão confusa que é lá nos Estados Unidos,
que eu não entendo bem, na verdade.
Nem americano entende, eu acho.
Eles votam e rezam pra alguém ganhar lá.
Eu vou tentar explicar o que eu li, o que eu vi no jornal.
A primeira coisa diferente lá é que o voto não é obrigatório.
Vota quem quiser. Imagina se fosse assim aqui,
se eu tirava o pé de casa pra votar, né?
Que é nunca.
Mas lá é assim, você pode votar presencialmente,
parece que tem o correio também.
Se você tem fax em casa, você liga e dá aquele sinal.
Aí você pode mandar por fax o seu voto.
Aí que começa a confusão, né?
Porque lá, mesmo que a maioria vote em um candidato,
não necessariamente ele ganha.
Que isso é... Estranho.
Porque lá quem decide são os delegados.
Que vivem lá.
Primeiro mundo, né gente? Polícia funciona.
Não é essa bagunça que é aqui no Brasil.
Se a eleição aqui dependesse dos delegados,
em um mês já passava pra milícia,
que aí já comandava tudo.
Fazia toque de recolher, ninguém saia pra votar.
Ganhava quem a milícia quer. Lá, não. Lá é direitinho.
Aí você manda os votos pra casa do delegado,
que começa a contar.
Tem muitos delegados, mas é muita população, por isso demora.
Porque às vezes o delegado mora sozinho,
Aí pra contar todos os votos...
Mesmo com família às vezes ajuda, às vezes atrapalha.
O delegado tá lá "Mary, vai ver na caixa de correio
pra ver se chegou mais voto pra contar."
Às vezes tem criança. Aí fala "Paul."
"Paul Linho, sai daí, eu tava contando! Esses votos já tavam contados"
"Mary, Paul Linho jogou sucrilhos nos votos!"
Aí reconta tudo!
Quer dizer, o delegado tem que ganhar bem lá.
É um processo mais tradicional, né?
Meio caseiro, assim. É um voto raíz que é lá.
Eu gosto, eu acho sem graça aqui no Brasil.
Você vota, no outro dia já sabe quem ganhou.
Lá não. Lá você compra uma pipoca,
você passa semanas torcendo.
Nem tinha como ser rápido. Vocês já viram a cédula de votação?
Tem duas folhas. É um negócio...
Eu vi o moço do jornal falando. Você vota pra um monte de coisa lá.
Você vota pra presidente, juíz do condado,
o juíz não sei das quantas.
Parece que já põe lá amigo secreto da família.
Conta que você quer passar pra débito automático.
Vai tudo nesse voto aí.
Aí tem que contabilizar tudo isso aí, demora meses.
Mas eu acho bom.
Divertido.