Campanha Contra a Automedicação
Campanha Contra a Automedicação
Âncora da TV: Todos os anos, 10 por cento da população mundial tem algum problema de saúde por causa da automedicação. E aí acabam parando num hospital, segundo a Organização Mundial da Saúde. Os farmacêuticos estão em campanha pra orientar os pacientes sobre esse perigo.
Repórter: Rita aprendeu no susto que seguir conselho da amiga não é a melhor maneira de se curar da sinusite.
Rita: “Eu tomei o remédio que ela falou, e assim não resolveu o problema e veio uma gripe. Eu tomei o remédio que eu geralmente eu costumo tomar e que também foi recomendação do meu irmão. Nessa época é sempre a recomendação de alguém. Eu tomei os dois e não me fez bem.”
Repórter: Os remédios foram abandonados, agora sim ela segue a recomendação do médico.
Rita: Agora eu tô usando o soro, que foi o que o médico me recomendou há muito tempo. Que eu não tava usando porque eu tava tomando o remédio.
Repórter: Alertar sobre esses riscos é a intenção da campanha “Assistência Farmacêutica em Prol da Saúde”. Para quem acha que tomar um remédio sem recomendação médica não tem problema, saiba que segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de dez por cento da população todo ano chega a ser internada por intoxicação.
Entrevistado 1: Medicamento é um, dependendo da dose, ele [o remédio] pode causar agravos muito grandes. O Brasil é recordista em intoxicação medicamentosa.
Repórter: Em Minas Gerais, no ano passado foram quase novecentos casos de intoxicação; em Uberlândia, cento e quarenta e oito. É, mas o hábito não mudou muito. É fácil achar quem assuma o risco.
Entrevistado 2: Sim, eu vou à farmácia, compro algo pra gripe, pra aliviar a dor de cabeça.
Repórter: Até esses de venda liberada podem ser perigosos. E, na cartilha vão outras sugestões, inclusive a de não guardar remédio que sobrou de algum tratamento.
Farmacêutico: Não usar medicamento com data vencida, armazenamento de medicamento, cuidado, pessoas que tem criança em casa, armazenar esse medicamento em local adequado. Pessoas que tem medicamentos e que não utilizam mais, comunicar à Vigilância Sanitária e a Vigilância vai orientar aonde pode estar depositando essa medicação.